Presidente da Câmara Municipal de Porto do Mangue, Joãozinho, garante: "não houve fraude na votação para escolha da Mesa Diretora".
Os vereadores governistas alegam que houve fraude na eleição para escolha da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal. No entanto, o vereador Joãozinho afirma que toda a votação ocorreu dentro dos trâmites legais, sem nenhuma possibilidade de fraude.
Para entender melhor a votação
A votação ocorre da seguinte maneira: cada vereador levante-se de sua cadeira, vai até ao plenário, pega a cédula de votação ( que contém a foto de cada concorrente à presidência da Câmara Municipal, neste caso, de Jailson Fernandes e de Juscelino Gregório), se direciona até a cabine, marca com um X em qual presidente irá votar, em seguida, sai da cabine, vai até ao plenário e na presença de todos os vereadores e o público presente, coloca seu voto na urna (uma pequena caixa de papelão que fica no plenário a vista de todos ).
Para entender melhor a confusão
Até esse exato momento, a população de Porto do Mangue está confusa com tudo o que aconteceu na votação da Câmara Municipal dos vereadores ontem (12). Isso, porque a Câmara Municipal de Porto do Mangue é composta por 9 vereadores. 5 vereadores declararam publicamente apoio à chapa governista, composta pelo concorrente à presidente Jailson Fernandes. Os outros 4 vereadores formaram a chapa 2, composta pelo concorrente à presidente Juscelino Gregório. Após a divulgação do resultado da eleição veio a grande surpresa: a chapa 2 foi eleita.
Imediatamente, houve confusão na Câmara. Os vereadores governistas e as pessoas ali presentes buscavam uma explicação lógica e sensata para o que havia acontecido. Duas grandes hipóteses foram levantadas: traição ou fraude. Os vereadores governistas decidiram por acreditar em uma suposta fraude.
Primeiro, alegaram que havia mais de nove cédulas de votação. O presidente da Câmara Municipal, o vereador Joãozinho, explicou para o Blog Rio das Conchas que foram confeccionadas 10 cédulas de votação. Cada cédula contém as imagens dos candidatos Jailson Fernandes e Juscelino Gregório. . A ideia de se ter 10 cédulas na votação, mesmo tendo apenas 9 vereadores, foi para que se tivesse uma cédula reserva, caso houvesse rasura e algum vereador precisasse de outra cédula: "Quando a eleição terminou, apenas 9 cédulas foram utilizadas e a reserva continuou em branco. Isso foi mostrado aos representantes das duas chapas na apuração dos votos. Inclusive, o vereador Izidro Junior, representante da chapa 1, conferiu cinco vezes para se convencer que a chapa 2 havia ganhado a eleição.", explicou Joãozinho.
Segundo, os vereadores da chapa governista alegaram também que uma das cédula não tinha a do primeiro secretário da Mesa Diretora, o vereador Aclécio. As 9 cédulas devem contém as s do atual presidente da Câmara, Joãozinho; do primeiro secretário, Aclécio; e da segunda secretária, Helena. Devido ao atraso e as pressas, o vereador Aclécio assinou apenas 8 cédulas. Isso abriu espaço para o vereadores governista defenderem a hipótese de fraude da votação. No entanto, o vereador Joãozinho esclareceu: " a cédula não continha a de Aclécio, mas tinha a minha e a da vereadora Helena, que faz parte da chapa governista, e foi justamente uma cédula com voto para Jailson Fernandes. O que reforça ainda mais que não houve fraude”, esclareceu.
Diante de tudo isso, Joãozinho não acredita na possibilidade de fraude. Quando perguntado, então, se houve traição, o mesmo respondeu: “Prefiro não usar o termo 'traição’. Cada vereador tem o direito democrático de votar em quem quer”.
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