As redes sociais estão transformando o mundo a nossa volta, inclusive a maneira de se fazer política. Nessa revolução, não há dúvidas de que a relação do eleitor com seu representante mudou drasticamente. O político que não entender essa realidade, sofre grandes riscos de fracassar nas próximas eleições.
Sabe-se que as transformações digitais têm retirado gradativamente os cd's de circulação e obrigando as indústrias fonográficas a reinventarem-se. O Uber trouxe efeitos para a sociedade que redesenhou o mercado de transportes. Quem não possui um smartphone hoje? Pois é, esses aparelhos tecnológicos tornou o telefone fixo quase um enfeite. Os orelhões já são objetos históricos raros de se encontrar.
Isso são apenas alguns aspectos de mudanças que testemunhamos no dia a dia. E o que fazemos? Ignoramos que a sociedade mudou e nos isolamos no ado ou seguimos o ritmo da evolução?
A revolução das redes sociais já está em curso e promete mudar a forma de pensar e fazer política. São rupturas que precisam ser encaradas por aqueles que têm pretensões de sair candidato em 2020.
Alguns políticos decidiram priorizar estratégias de campanhas políticas através das redes sociais ao invés de apostar em campanhas tradicionais.
Sérgio Meneguelli candidatou a prefeito de Colatina no estado do Espírito Santo, enfrentando os grandes caciques da política que investiram milhões de reais na campanha eleitoral de 2016. Com apenas 26 mil reais e as redes sociais nas mãos, Sérgio Meneguelli foi eleito com mais de 30% dos votos válidos.
Alysson Bezerra projetou toda sua candidatura a deputado estadual do RN nas redes sociais e conseguiu ser eleito com 20.228 votos, sendo o segundo mais votado em seu município Mossoró, com 13.095 votos.
O eleitor já compreendeu a relevância das redes sociais. Ainda há tempo de rever essa onda disruptiva que as redes sociais proporcionam. . Se os pré-candidatos não compreenderem, ficarão para trás como os telefones fixos, orelhões, discos e cd's.
Por Julysson Charles
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